10 Ago 2004 - Atenas [Primeiros tickets, Almoço grego, Passeio pelo centro]
Acordei às 9 am, tomei um banho e saí com a Helen em direção ao ponto de ônibus, que fica a 2 curtas quadras de seu apartamento que fica no bairro Byron (mas a pronúncia é Vírona, pelo menos foi o que os gregos lá me disseram). O ponto ficava no 12 of Formionos Street e eu tinha que pegar o ônibus #214 que me deixava bem próximo do Syntagma, onde combinei com o Marcelones.
Cheguei no Syntagma, talvez a principal praça de Atenas, enorme, com o chão tão alvo que doía os olhos com o "reflexo" do sol. Não achei o Marcelo nas escadas do Syntagma como tínhamos combinado. Fiquei uns 10, 15 minutos andando pela praça pra ver se o via somewhere. Resolvi procurar um telefone público e numa banca de revistas [que é quase uma loja de conveniência de tanta coisa que vende] comprei um phonecard por € 3. Consegui falar com ele no número de celular que havia me passado ontem. Ele estava com um voluntários na praça Panepistimio na fila do Ticket Box Office pra comprar ingressos pros jogos. Panepistimio fica bem próximo do Syntagma, uma estação do metrô e mesmo a pé é bem próximo. Ele me explicou como chegava, eu ainda perguntei pra algum passante pra confirmar e em 10 minutos estava lá. Que bom tê-lo encontrado, é bom ter uma referência num lugar onde você não conhece nada nem ninguém. Hehehehe... Conheci a Susana e Tiago [Portugal], John Paul [Chile/Australia], Javier [Argentina], Remi [Suíça] e alguns outros que não me recordo.
Como a fila não andava, John Paul [voluntário, chileno que mora na Austrália] topou ir comigo até um cybercafe no Syntagma, pois eu precisava cancelar a reserva do hotel de Santorini que havia feito pra Marcelones e eu, já que nos nossos planos ainda aqui no Brasil hoje nós teríamos ido pra lá e retornaria no dia 12 à noite ou 13 de manhã [dia da cerimônia de abertura]. Eu havia deixado os contatos do hotel na casa da Helen, mas tinha isso no meu e-mail, por isso a idéia do cyber. Conseguimos um cyber que cobrava € 3/hora [não achei tão caro, mas lógico que nem pensava em fazer conversão de moeda]. Peguei o que precisava e quando voltamos, já estavam na boca do guichê pra comprar os tickets. Acabei comprando os seguintes tickets:
Eu e Marcelones - Os primeiros tickets comprados
A galera decidiu sair de lá e ir pra Acrópole, mas Celo e eu achamos melhor resolver o lance das passagens de barco que ele comprou pra irmos pra Santorini, já que a ida de hoje foi abortada. Fomos andando com toda galera até o Syntagma e lá, na frente do McDonald's, conhecemos a Maria Elena [uma brasileira, ex-comissária de bordo da Vasp, que mora uns 10 anos lá]. Quando ela nos viu, com camisa do Brasil e etc., nos chamou pra conversar, que estava contente em ver brasileiros por lá e bla bla bla. Conversando com ela, explicamos o problema que tínhamos em relação à passagem e nos deu a dica, ou melhor, o caminho. Ela nos deu seu cartão de visitas e comentou na quinta vai rolar uma festa brasileira num bar chamado Cubanita em Glyfada. O Celo ainda deixou seu número de celular com ela. Fomos andando até a agência da Blue Star Ferries, explicamos o ocorrido e a atendente [super atenciosa] conseguiu remarcar minha passagem de volta; a do Celo ele precisava ir em outra agência pra trocar porque não foi emitida pela Blue Star [também ali perto]. A passagem de ida que perdemos hoje cedo, nós abrimos uma ocorrência para tentar remarcá-la ou receber parte do dinheiro. Fomos até a outra agência e o Celo preferiu pegar o $$ de volta mesmo não recebendo integral o valor [inclusive pq ele já tinha torrado uma grana lá em Mikonos].
Dali fomos encontrar com o Periklis e família em Monastiraki, que gentilmente nos convidaram pra almoçar com eles. Os pais do Periklis estavam na casa de praia e hoje tinham vindo a Atenas, então o Periklis fez questão de convidar-nos para almoçar com eles num restaurante por ali. Na verdade, eu entrei de bicona porque estava junto do Celo. Foi bem legal porque, inclusive, os pais dele e irmã entendem inglês, então dava pra gente conversar numa boa. O Periklis sabe um pouco de português, pois fez intercâmbio pra cá [ficou em São José dos Campos, SP] há alguns anos atrás. Bem legal!!! Foi divertido, tiramos fotos, fizemos a maior lambança... Hahahaha... Todos foram super receptivos, gente boa, inclusive pagaram o almoço. Hehehehe... Nesse meio-tempo o Alexandre ligou pro Celo, que acabou nos encontrando junto com o seu amigo Eduardo no restaurante.
Nessa altura do campeonato, o Celo tinha que correr pro OAKA [acho que era pra lá] porque ia ver o ensaio da cerimônia de abertura [ele, como voluntário, tinha essa oportunidade e foi por isso que mudamos nossos planos de ir pra Santorini]. Acabei passando o resto da tarde com o Alê e Dudu. Ficamos andando pela região do Syntagma, Monastiraki, Plaka, Panepistimio e cercanias meio que sem rumo, íamos entrando em ruas, praças... Foi legal!!! Por fim, já com dor nas pernas e nojenta por causa do calor, do suor do dia, paramos pra ver a troca de guarda que acontece em toda hora cheia no Monumento ao Soldado Desconhecido, que fica em frente ao Parlamento grego. Os guardas têm que ficar imóveis por 1 hora, os carinhas mal piscam, é impressionante. O pior que era 7 pm, tava um calor de lascar e os caras lá feito estátuas. A troca de guarda é super bonita. Depois disso fiquei ainda de papo com uma brasileira que casou com um brasileiro, que conhecemos ali durante a troca da guarda, demos mais um rolê e fui embora pra casa.
Consegui chegar em casa de busão sozinha pela primeira vez sem problemas. Hehehehe... Tomei um banho, conversei com a Helen, jantamos... Apresentei o guaraná Antarctica, a massa de pão de queijo, doce de leite, mas não senti ninguém muito empolgado com os presentes que ofereci. Conheci também o irmão de Helen [Manolis] e o namorado dela.
FOTOS DO DIA: http://share.shutterfly.com/osi.jsp?i=EeANGbFm1aOGztQ
Cheguei no Syntagma, talvez a principal praça de Atenas, enorme, com o chão tão alvo que doía os olhos com o "reflexo" do sol. Não achei o Marcelo nas escadas do Syntagma como tínhamos combinado. Fiquei uns 10, 15 minutos andando pela praça pra ver se o via somewhere. Resolvi procurar um telefone público e numa banca de revistas [que é quase uma loja de conveniência de tanta coisa que vende] comprei um phonecard por € 3. Consegui falar com ele no número de celular que havia me passado ontem. Ele estava com um voluntários na praça Panepistimio na fila do Ticket Box Office pra comprar ingressos pros jogos. Panepistimio fica bem próximo do Syntagma, uma estação do metrô e mesmo a pé é bem próximo. Ele me explicou como chegava, eu ainda perguntei pra algum passante pra confirmar e em 10 minutos estava lá. Que bom tê-lo encontrado, é bom ter uma referência num lugar onde você não conhece nada nem ninguém. Hehehehe... Conheci a Susana e Tiago [Portugal], John Paul [Chile/Australia], Javier [Argentina], Remi [Suíça] e alguns outros que não me recordo.
Como a fila não andava, John Paul [voluntário, chileno que mora na Austrália] topou ir comigo até um cybercafe no Syntagma, pois eu precisava cancelar a reserva do hotel de Santorini que havia feito pra Marcelones e eu, já que nos nossos planos ainda aqui no Brasil hoje nós teríamos ido pra lá e retornaria no dia 12 à noite ou 13 de manhã [dia da cerimônia de abertura]. Eu havia deixado os contatos do hotel na casa da Helen, mas tinha isso no meu e-mail, por isso a idéia do cyber. Conseguimos um cyber que cobrava € 3/hora [não achei tão caro, mas lógico que nem pensava em fazer conversão de moeda]. Peguei o que precisava e quando voltamos, já estavam na boca do guichê pra comprar os tickets. Acabei comprando os seguintes tickets:
- Dia 14: Brasil x Japão [Volei feminino - 2 pm]
- Dia 15: Brasil x Austrália [Volei masculino - 2 pm]
- Dia 16: Brasil x Grécia [Basquete feminino - 8 pm]
- Dia 20: Atletismo [Jadel Gregório - Salto Triplo - 9 am]
- Dia 20: Brasil x Grécia [Volei feminino - 2 pm]
Depois de comprado os tickets, Marcelones e eu tiramos fotos para recordar este momento memorável em nossas vidas: nossos primeiros jogos olímpicos!!!! Demos [mais exatamente o Marcelones] entrevista para uma tv da Coréia.
Eu e Marcelones - Os primeiros tickets comprados
A galera decidiu sair de lá e ir pra Acrópole, mas Celo e eu achamos melhor resolver o lance das passagens de barco que ele comprou pra irmos pra Santorini, já que a ida de hoje foi abortada. Fomos andando com toda galera até o Syntagma e lá, na frente do McDonald's, conhecemos a Maria Elena [uma brasileira, ex-comissária de bordo da Vasp, que mora uns 10 anos lá]. Quando ela nos viu, com camisa do Brasil e etc., nos chamou pra conversar, que estava contente em ver brasileiros por lá e bla bla bla. Conversando com ela, explicamos o problema que tínhamos em relação à passagem e nos deu a dica, ou melhor, o caminho. Ela nos deu seu cartão de visitas e comentou na quinta vai rolar uma festa brasileira num bar chamado Cubanita em Glyfada. O Celo ainda deixou seu número de celular com ela. Fomos andando até a agência da Blue Star Ferries, explicamos o ocorrido e a atendente [super atenciosa] conseguiu remarcar minha passagem de volta; a do Celo ele precisava ir em outra agência pra trocar porque não foi emitida pela Blue Star [também ali perto]. A passagem de ida que perdemos hoje cedo, nós abrimos uma ocorrência para tentar remarcá-la ou receber parte do dinheiro. Fomos até a outra agência e o Celo preferiu pegar o $$ de volta mesmo não recebendo integral o valor [inclusive pq ele já tinha torrado uma grana lá em Mikonos].
Dali fomos encontrar com o Periklis e família em Monastiraki, que gentilmente nos convidaram pra almoçar com eles. Os pais do Periklis estavam na casa de praia e hoje tinham vindo a Atenas, então o Periklis fez questão de convidar-nos para almoçar com eles num restaurante por ali. Na verdade, eu entrei de bicona porque estava junto do Celo. Foi bem legal porque, inclusive, os pais dele e irmã entendem inglês, então dava pra gente conversar numa boa. O Periklis sabe um pouco de português, pois fez intercâmbio pra cá [ficou em São José dos Campos, SP] há alguns anos atrás. Bem legal!!! Foi divertido, tiramos fotos, fizemos a maior lambança... Hahahaha... Todos foram super receptivos, gente boa, inclusive pagaram o almoço. Hehehehe... Nesse meio-tempo o Alexandre ligou pro Celo, que acabou nos encontrando junto com o seu amigo Eduardo no restaurante.
Nessa altura do campeonato, o Celo tinha que correr pro OAKA [acho que era pra lá] porque ia ver o ensaio da cerimônia de abertura [ele, como voluntário, tinha essa oportunidade e foi por isso que mudamos nossos planos de ir pra Santorini]. Acabei passando o resto da tarde com o Alê e Dudu. Ficamos andando pela região do Syntagma, Monastiraki, Plaka, Panepistimio e cercanias meio que sem rumo, íamos entrando em ruas, praças... Foi legal!!! Por fim, já com dor nas pernas e nojenta por causa do calor, do suor do dia, paramos pra ver a troca de guarda que acontece em toda hora cheia no Monumento ao Soldado Desconhecido, que fica em frente ao Parlamento grego. Os guardas têm que ficar imóveis por 1 hora, os carinhas mal piscam, é impressionante. O pior que era 7 pm, tava um calor de lascar e os caras lá feito estátuas. A troca de guarda é super bonita. Depois disso fiquei ainda de papo com uma brasileira que casou com um brasileiro, que conhecemos ali durante a troca da guarda, demos mais um rolê e fui embora pra casa.
Consegui chegar em casa de busão sozinha pela primeira vez sem problemas. Hehehehe... Tomei um banho, conversei com a Helen, jantamos... Apresentei o guaraná Antarctica, a massa de pão de queijo, doce de leite, mas não senti ninguém muito empolgado com os presentes que ofereci. Conheci também o irmão de Helen [Manolis] e o namorado dela.
FOTOS DO DIA: http://share.shutterfly.com/osi.jsp?i=EeANGbFm1aOGztQ
posted by tatizanon | 23:58
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