05 Ago 2004 - O grande dia chegou
Aqui começa meu primeiro tour pela Europa. Agora são 5:41 pm (Brasil). Estou na sala de embarque aguardando o chamado para iniciar essa jornada.
Hoje acordei às 8:00 am, mas como fiquei até às 2:00 am arrumando mala, enrolei até 9 am na cama. Tentei falar com a Helen, mas não consegui - deixei recado. Falei com Paolo e amanhã ele me buscará no aeroporto. Fui ao salão escovar o cabelo, depois ao shopping Jardim Sul na Fotoptica e Santa Marinella. Voltei pra casa para arrumar os detalhes finais.
Várias pessoas me ligaram ao longo do dia: Val, Samuca, Malu, Cí, Alessandro Behling, Alessandra (S&P), Ivete, Nuno, meus avós... Que ansiedade!!
Bom, minha mãe foi me levar no aeroporto. Lógico que rolou um stress né porque ela me deixa atordoada, mas a gente sempre sobrevive. Quando chegamos no guichê da Swiss, tinha uma fila enorme, então já fiquei lá pra fazer o check-in. Feito, fomos na Laselva comprar uma palavra cruzada (básico!) pra passar o tempo durante o vôo e em seguida fui comer um lanche no McDonalds. Ao lado do Mc tinha uma loja de bugigangas com bandeira do Brasil e etc, e acabei comprando uma bolsa bem perua, que é a bandeira do Brasil em vinil. Mas "cheguei" que isso, impossível! Hehehehe... Ouvi o chamado para o vôo 970 para Zurich. Me despedi de minha mãe e entrei.
[Daqui em diante o relato foi escrito no dia 06/08 no aeroporto de Zurich aguardando o vôo para Roma].
No avião acabei sentando no centro do Airbus (ou seja, 4 lugares). Ao meu lado esquerdo estava uma senhora chamada Jaci. Ela é brasileira e vive há 4 anos em Bruxelas. Pelo o que entendi ela trabalha como empregada doméstica e fazia anos que não vinha ao Brasil visitar sua mãe, parentes e amigos. In the other side, Denis e uma outra moça; ele, mãe e irmã estão de mudança para Paris. Ele trabalha com montagem de amplificadores feito por encomenda e sempre teve vontade de morar na Europa. Começou a procurar apartamento pela internet, juntar grana e bla bla bla, até que decidiu que era o momento de se arriscarem por lá. Loucura!
O Denis é gente boníssima e foi ele quem me manteve calma durante vários momentos de turbulência [desde o vôo de Washington para Ft. Laudardale, que pensei que fosse morrer por passar por cima de um tornado, passei a ficar em pânico quando rola turbulência]. O vôo, que durou 11 horas, pelo menos as 6 primeiras horas conversando. Rolou uma sintonia muito legal. Mas chegou um momento que não aguentávamos mais, estávamos cansados, então "decidimos" dormir. Mas algo estava no ar [além da gente voando, lógico... hehehe]. Eu estava com dores nas pernas e não parava de me mexer por causa disso. Dado um tempo, ele perguntou se eu não queria esticá-la sobre suas pernas. Fiz um certo charme [já imaginando o fim disso], mas aceitei porque realmente estava incomodada. Tudo começou bem devagar até ele colocar [apoiar] seu braço over my legs. Assim começou a aproximação com pequenos passos. Em um momento, os dois "acordaram" olhando to each other. So he asked me if I didn't want to lie my head over his shoulders. Aceitei e ficamos mais um bom tempo assim, até que we looked into face to face... Resultado??? Beeeeeeijo. Que delícia! Meio loucura isso né... Foi muito bom, mas pena que durou pouco e provavelmente não vamos mais nos encontrar, a não ser que eu decida ir à França. Ele é muito carinhoso e temos muitas afinidades. Como lembrança tiramos algumas fotos juntos, trocamos email e ele me deu alguns bombons belgas, que são seus prediletos. Ah, o Denis é carioca, mas praticamente viveu em Caxambu, MG e passou um tempo em SP também.
Denis e Eu no vôo 970 da Swiss Sao-Zurich
Agora dá pra entender porque eu não dormi (praticamente) durante o vôo São Paulo - Zurich. O pior foi quando entramos na contagem regressiva, vendo que cada vez mais cada um estava próximo do seu destino. Mas é aquele velho ditado "foi bom enquanto durou". Nos despedimos ainda dentro do avião e lá fora nos esbarramos no caminho para o baggage claim, mas me senti envergonhada de falar com ele por causa da mãe e da irmã. Também pudera, o que elas deviam estar pensando de mim? Ah, who cares. The life is too short to be afraid of.
Hoje acordei às 8:00 am, mas como fiquei até às 2:00 am arrumando mala, enrolei até 9 am na cama. Tentei falar com a Helen, mas não consegui - deixei recado. Falei com Paolo e amanhã ele me buscará no aeroporto. Fui ao salão escovar o cabelo, depois ao shopping Jardim Sul na Fotoptica e Santa Marinella. Voltei pra casa para arrumar os detalhes finais.
Várias pessoas me ligaram ao longo do dia: Val, Samuca, Malu, Cí, Alessandro Behling, Alessandra (S&P), Ivete, Nuno, meus avós... Que ansiedade!!
Bom, minha mãe foi me levar no aeroporto. Lógico que rolou um stress né porque ela me deixa atordoada, mas a gente sempre sobrevive. Quando chegamos no guichê da Swiss, tinha uma fila enorme, então já fiquei lá pra fazer o check-in. Feito, fomos na Laselva comprar uma palavra cruzada (básico!) pra passar o tempo durante o vôo e em seguida fui comer um lanche no McDonalds. Ao lado do Mc tinha uma loja de bugigangas com bandeira do Brasil e etc, e acabei comprando uma bolsa bem perua, que é a bandeira do Brasil em vinil. Mas "cheguei" que isso, impossível! Hehehehe... Ouvi o chamado para o vôo 970 para Zurich. Me despedi de minha mãe e entrei.
[Daqui em diante o relato foi escrito no dia 06/08 no aeroporto de Zurich aguardando o vôo para Roma].
No avião acabei sentando no centro do Airbus (ou seja, 4 lugares). Ao meu lado esquerdo estava uma senhora chamada Jaci. Ela é brasileira e vive há 4 anos em Bruxelas. Pelo o que entendi ela trabalha como empregada doméstica e fazia anos que não vinha ao Brasil visitar sua mãe, parentes e amigos. In the other side, Denis e uma outra moça; ele, mãe e irmã estão de mudança para Paris. Ele trabalha com montagem de amplificadores feito por encomenda e sempre teve vontade de morar na Europa. Começou a procurar apartamento pela internet, juntar grana e bla bla bla, até que decidiu que era o momento de se arriscarem por lá. Loucura!
O Denis é gente boníssima e foi ele quem me manteve calma durante vários momentos de turbulência [desde o vôo de Washington para Ft. Laudardale, que pensei que fosse morrer por passar por cima de um tornado, passei a ficar em pânico quando rola turbulência]. O vôo, que durou 11 horas, pelo menos as 6 primeiras horas conversando. Rolou uma sintonia muito legal. Mas chegou um momento que não aguentávamos mais, estávamos cansados, então "decidimos" dormir. Mas algo estava no ar [além da gente voando, lógico... hehehe]. Eu estava com dores nas pernas e não parava de me mexer por causa disso. Dado um tempo, ele perguntou se eu não queria esticá-la sobre suas pernas. Fiz um certo charme [já imaginando o fim disso], mas aceitei porque realmente estava incomodada. Tudo começou bem devagar até ele colocar [apoiar] seu braço over my legs. Assim começou a aproximação com pequenos passos. Em um momento, os dois "acordaram" olhando to each other. So he asked me if I didn't want to lie my head over his shoulders. Aceitei e ficamos mais um bom tempo assim, até que we looked into face to face... Resultado??? Beeeeeeijo. Que delícia! Meio loucura isso né... Foi muito bom, mas pena que durou pouco e provavelmente não vamos mais nos encontrar, a não ser que eu decida ir à França. Ele é muito carinhoso e temos muitas afinidades. Como lembrança tiramos algumas fotos juntos, trocamos email e ele me deu alguns bombons belgas, que são seus prediletos. Ah, o Denis é carioca, mas praticamente viveu em Caxambu, MG e passou um tempo em SP também.
Denis e Eu no vôo 970 da Swiss Sao-Zurich
Agora dá pra entender porque eu não dormi (praticamente) durante o vôo São Paulo - Zurich. O pior foi quando entramos na contagem regressiva, vendo que cada vez mais cada um estava próximo do seu destino. Mas é aquele velho ditado "foi bom enquanto durou". Nos despedimos ainda dentro do avião e lá fora nos esbarramos no caminho para o baggage claim, mas me senti envergonhada de falar com ele por causa da mãe e da irmã. Também pudera, o que elas deviam estar pensando de mim? Ah, who cares. The life is too short to be afraid of.
1 Comments:
Nossa, muito legal o início.
Já viajei muito em 'ponte aérea' pelo Brasil e sempre pensei: imagina se pinta um romance no avião.
Nunca aconteceu por isso eu acho tão legal esse seu início de viagem, realmente uma história de um romance perfeito.
Nasceu, se desenvolveu e 'morreu' ainda no ápicee com intensidade... Para ser lembrado com carinho.
Talvez não tenha sido perfeito, porém tão pouco foi imperfeito...
Beijos!
Tadeu Cruz
http://www.uraw.com.br
http://www.superzoom.com.br/tcruz
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