09 Ago 2004 - Roma [San Pietro, Musei Vaticani, Gianicolo] & Atenas [Grécia]
O despertador tocou às 8 am. O Paolo quis puxar papo ou tentar algo e, apesar do meu sono, fui logo levantando, e pegando minhas coisas pra tomar um banho. Acho que causei enorme frustração nele... C'est la vie!
Ele me deixou no Vaticano. A fila para o Musei Vaticani estava quilométrica [literalmente], então decidi ir primeiro à San Pietro. Uma pequena fila pra entrar na Basílica e logo me direcionei para a Cúpula. Dessa vez não senti a subida tão desgastante, talvez porque ainda tava "cedo". Tirei todas as fotos que não tirei no sábado, desci e fui tentar pegar a fila do Museu. Foi 1 hora e 10 minutos em pé sob um sol de 11 am pra meio-dia, mas mesmo assim compensou o esforço pra ver um sonho: a Cappella Sistina. Depois daquele trabalho de análise iconográfica no 3o. colegial sobre o Gênesis da Capela Sistina, que eu tirei um 10 [o único da turma] simplesmente me apaixonei por esse trabalho de Michelangelo.
O museu é formidável em todo o seu acervo: esculturas, afrescos, quadros, tapetes, mapas cartográficos... Simplesmente demais!!! A única coisa ruim foi que o museu estava muito cheio, não dava pra ficar muito tempo parada observando uma coisa ou tirar muitas fotos[onde era permitido] porque a massa de pessoas era tamanha. Tinha galerias do museu que eu me sentia "flutuar", "não sentia meus pés no chão". Hehehehe... Porém o que me interessava mesmo era um dos últimos a se chegar: a Cappella Sistina. Foram umas 2 horas de caminhada dentro do museu pra se chegar até ela, mas enfim... Cheguei!!! Não tenho palavras para descrever a sensação ao entrar e ver aqueles afrescos. É coisa de "louco"!!! As formas, a seqüência cronológica, o Gênesis, o Juízo Final... Aquele pé direito alto... Michelangelo foi mais que um artista, foi um gênio. Pensar em como ele pintou aqueles tetos mantendo a proporção da forma e as condições que ele tinha na época, deitando em andaimes. Magnífico!!! Infelizmente a Sistina estava lotada também, não é permitido tirar fotos [mas você vê um monte de gente tirando foto - eu consegui tirar somente esta abaixo] e tem um guarda pentelho que a cada segundo gritava "Silent please". Mas mesmo assim, vale muito a pena voltar outra vez e estudar com mais afinco cada detalhe daquelas paredes.
Capela Sistina - O Juízo Final [Michelangelo]
Dali saí exausta, querendo água e algo para comer. Liguei pro Paolo e ele chegaria pra me buscar em 40 minutos. Então aproveitei pra comer uma fatia de pizza no lanchonete do museu e depois descarreguei meu memory card num quiosque da Kodak. Bem legal!! Depois saí do museu e fiquei esperando pelo Paolo, que chegou logo em seguida.
De moto fomos para o Gianicolo, uma espécie de Alto da Boa Vista italiana [e bem mais preservada, bonita e com glamour que a versão carioca]. No alto do Gianicolo, fica a Piazzale Giuseppe Garibaldi, o ponto mais alto de Roma e de onde se vê boa parte da cidade. Nela há um monumento em homenagem a Giuseppe Garibaldi. Anita, brasileira e sua mulher, também tem um monumento em sua homenagem, ali perto e está sepultada abaixo dele.
De lá fomos embora, passando pela Porta Settimiana e fomos para casa pegar minhas coisas e seguir para o aeroporto. Fiz o check-in e depois sentamos pra tomar um café juntos. Consegui falar com o Marcelo em Atenas e não vamos mais pra Santorini juntos porque ele terá a oportunidade de ver o ensaio da abertura dos jogos. Logo depois disso, me despedi do Paolo e entrei com rumo à Grécia. Agradeci muito ao Paolo por tudo que fez por mim porque realmente foi muito gentil, um ótimo hoster.
Na hora do embarque rolou uma pequena confusão porque mudaram o portão de embarque e não tinham avisado. Neste confusão conheci uma garota romena que mal entendia inglês e ía visitar o irmão. No avião vim entre 2 italianas muito gente boas, Elena e Teresa. A Elena vai trabalhar como voluntária durante os Jogos e a Teresa vai encontrar o namorado grego. Demos muitas risadas durante o vôo, tiramos fotos... Tinha uma tia na nossa frente toda estressada porque a gente estava conversando, tinha que ser inglesa né. Hehehehe...
FOTOS DO DIA: http://share.shutterfly.com/osi.jsp?i=EeANGbFm1aOGz6I
Quando já estávamos sobrevoando a Grécia, me bateu uma emoção... Não acreditava que aquilo realmente estava acontecendo. Que emoção ao aterrisar em terras gregas. Interessante foi que não passei pela imigração no aeroporto grego [depois descobri que foi porque já vim de um outro país da União Européia]. Snif snif... sem carimbo no meu passaporte de Hellas [Grécia em grego].
Ainda conversei um pouco com uns brasileiros enquanto aguardava a bagagem, me despedi de Elena e Teresa e saí. O código para Helen e eu nos reconhecermos é que eu estaria com a camisa da seleção brasileira de futebol e ela com um casaco rosa. Lógico que nos achamos facilmente. Hehehehe... Que legal!! Ela estava com seu pai, que não fala nada de inglês, logo ela tinha que traduzir tudo. Viemos conversando no carro, ela me explicando palavras em grego, tudo muito divertido... É bem legal eles falando grego, pena que não entendia PN (porra nenhuma). Quando chegamos na casa dela, carinhosamente sua mãe veio me abrir a porta e dizer algumas palavras em inglês. Tinha jantar feito pra mim. Me serviram casaropita [torta de massa folhada com queijo - delicioso, mas muito gorduroso]. Aproveitei pra entregar parte dos presentes, mas não sei se gostaram [não percebi muito entusiasmo]. A situação é meio estranha, são culturas e hábitos diferentes.
A Helen me cedeu o quarto dela pra ficar. Fui dormir pra lá da 1 am e combinei de sair de manhã com a Helen para aprender a chegar no Syntagma [uma das principais praças de Atenas], onde combinei com o Marcelo de encontrá-lo às 10 am de amanhã.
Ele me deixou no Vaticano. A fila para o Musei Vaticani estava quilométrica [literalmente], então decidi ir primeiro à San Pietro. Uma pequena fila pra entrar na Basílica e logo me direcionei para a Cúpula. Dessa vez não senti a subida tão desgastante, talvez porque ainda tava "cedo". Tirei todas as fotos que não tirei no sábado, desci e fui tentar pegar a fila do Museu. Foi 1 hora e 10 minutos em pé sob um sol de 11 am pra meio-dia, mas mesmo assim compensou o esforço pra ver um sonho: a Cappella Sistina. Depois daquele trabalho de análise iconográfica no 3o. colegial sobre o Gênesis da Capela Sistina, que eu tirei um 10 [o único da turma] simplesmente me apaixonei por esse trabalho de Michelangelo.
O museu é formidável em todo o seu acervo: esculturas, afrescos, quadros, tapetes, mapas cartográficos... Simplesmente demais!!! A única coisa ruim foi que o museu estava muito cheio, não dava pra ficar muito tempo parada observando uma coisa ou tirar muitas fotos[onde era permitido] porque a massa de pessoas era tamanha. Tinha galerias do museu que eu me sentia "flutuar", "não sentia meus pés no chão". Hehehehe... Porém o que me interessava mesmo era um dos últimos a se chegar: a Cappella Sistina. Foram umas 2 horas de caminhada dentro do museu pra se chegar até ela, mas enfim... Cheguei!!! Não tenho palavras para descrever a sensação ao entrar e ver aqueles afrescos. É coisa de "louco"!!! As formas, a seqüência cronológica, o Gênesis, o Juízo Final... Aquele pé direito alto... Michelangelo foi mais que um artista, foi um gênio. Pensar em como ele pintou aqueles tetos mantendo a proporção da forma e as condições que ele tinha na época, deitando em andaimes. Magnífico!!! Infelizmente a Sistina estava lotada também, não é permitido tirar fotos [mas você vê um monte de gente tirando foto - eu consegui tirar somente esta abaixo] e tem um guarda pentelho que a cada segundo gritava "Silent please". Mas mesmo assim, vale muito a pena voltar outra vez e estudar com mais afinco cada detalhe daquelas paredes.
Capela Sistina - O Juízo Final [Michelangelo]
Dali saí exausta, querendo água e algo para comer. Liguei pro Paolo e ele chegaria pra me buscar em 40 minutos. Então aproveitei pra comer uma fatia de pizza no lanchonete do museu e depois descarreguei meu memory card num quiosque da Kodak. Bem legal!! Depois saí do museu e fiquei esperando pelo Paolo, que chegou logo em seguida.
De moto fomos para o Gianicolo, uma espécie de Alto da Boa Vista italiana [e bem mais preservada, bonita e com glamour que a versão carioca]. No alto do Gianicolo, fica a Piazzale Giuseppe Garibaldi, o ponto mais alto de Roma e de onde se vê boa parte da cidade. Nela há um monumento em homenagem a Giuseppe Garibaldi. Anita, brasileira e sua mulher, também tem um monumento em sua homenagem, ali perto e está sepultada abaixo dele.
De lá fomos embora, passando pela Porta Settimiana e fomos para casa pegar minhas coisas e seguir para o aeroporto. Fiz o check-in e depois sentamos pra tomar um café juntos. Consegui falar com o Marcelo em Atenas e não vamos mais pra Santorini juntos porque ele terá a oportunidade de ver o ensaio da abertura dos jogos. Logo depois disso, me despedi do Paolo e entrei com rumo à Grécia. Agradeci muito ao Paolo por tudo que fez por mim porque realmente foi muito gentil, um ótimo hoster.
Na hora do embarque rolou uma pequena confusão porque mudaram o portão de embarque e não tinham avisado. Neste confusão conheci uma garota romena que mal entendia inglês e ía visitar o irmão. No avião vim entre 2 italianas muito gente boas, Elena e Teresa. A Elena vai trabalhar como voluntária durante os Jogos e a Teresa vai encontrar o namorado grego. Demos muitas risadas durante o vôo, tiramos fotos... Tinha uma tia na nossa frente toda estressada porque a gente estava conversando, tinha que ser inglesa né. Hehehehe...
FOTOS DO DIA: http://share.shutterfly.com/osi.jsp?i=EeANGbFm1aOGz6I
Quando já estávamos sobrevoando a Grécia, me bateu uma emoção... Não acreditava que aquilo realmente estava acontecendo. Que emoção ao aterrisar em terras gregas. Interessante foi que não passei pela imigração no aeroporto grego [depois descobri que foi porque já vim de um outro país da União Européia]. Snif snif... sem carimbo no meu passaporte de Hellas [Grécia em grego].
Ainda conversei um pouco com uns brasileiros enquanto aguardava a bagagem, me despedi de Elena e Teresa e saí. O código para Helen e eu nos reconhecermos é que eu estaria com a camisa da seleção brasileira de futebol e ela com um casaco rosa. Lógico que nos achamos facilmente. Hehehehe... Que legal!! Ela estava com seu pai, que não fala nada de inglês, logo ela tinha que traduzir tudo. Viemos conversando no carro, ela me explicando palavras em grego, tudo muito divertido... É bem legal eles falando grego, pena que não entendia PN (porra nenhuma). Quando chegamos na casa dela, carinhosamente sua mãe veio me abrir a porta e dizer algumas palavras em inglês. Tinha jantar feito pra mim. Me serviram casaropita [torta de massa folhada com queijo - delicioso, mas muito gorduroso]. Aproveitei pra entregar parte dos presentes, mas não sei se gostaram [não percebi muito entusiasmo]. A situação é meio estranha, são culturas e hábitos diferentes.
A Helen me cedeu o quarto dela pra ficar. Fui dormir pra lá da 1 am e combinei de sair de manhã com a Helen para aprender a chegar no Syntagma [uma das principais praças de Atenas], onde combinei com o Marcelo de encontrá-lo às 10 am de amanhã.
posted by tatizanon | 23:52
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